segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O vento


Ate agora vivi como o vento, sem forma, sem cor, sem imagem, uma passagem, não comum, não certa, não exata, apenas o passar. Assim como o próprio vento, que ao passar toca, mas não é tocado, não sente, as vezes frio, as vezes quente, apenas o vento. Um solitário entre os dias e as noites, acompanha as dores e os amores, sem ter para si um momento, dentre todas as tristezas há mais solitária é a do vento, por ser sempre único sozinho... Sozinho...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

HOje, dia comprido, de uma noite de sono brando, um trabalho normal, mas varias lembranças que ficaram por muito tempo.
Obrigado a você e a todos vocês.
21/10/2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

É só isso que quero, um querer mais forte e intenso, não só olhar e lembrar, quero poder ter, ter para mim, por instantes, efêmero, mas quero, e como quero.
Quero sentir, abraçar a alma, o toque, o desejo, desejar o desejo, é o que quero.
O grito de necessidade, o suspiro do ardor, o calor intenso, frenético, desritmado, o caminho intenso, se perder em consciência, se achar em realidade, não acreditar o que sente se perder mais uma vez. Ser conduzido por outra alma, se entrelaçar na vontade, consumir o pensamento, o acalento, voltar a si, querer mais um pouco, querer mais, e mais, e não deixar de querer, e querer novamente, esvair a jovialidade, explodir em vida, se fazer pleno ao menos por um instante, para antes de voltar realmente à realidade, se questionar do que se viveu, e por fim querer mais uma vez e só mais uma vez.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Uma noite em mim, causa tanta solidão quanto uma vida de arrependimento.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Amigo é um estado aonde não se precisa provar nada, quanda se encontra...
... se encontra.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não consegui sentir a mim.
Com muitas incertezas, e dores caminhei por duvidas, questionei a mim em que isso seria proveitoso, ja sei o que não vou fazer, mesmo não imaginando como farei o que realmente quero.

sábado, 24 de julho de 2010

Viver em graças e graçejos, enconder em si os fatos, alimentar a alma mas no fundo esconder os desejos.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Naquilo que acredito, vario de acordo com o meu sentir,
seu eu me sentir bem eu faço, mesmo parecendo errado, mesmo não parecendo nada.
Sem perceber, passam os dias, as oportunidades, ficam as vontades, os desejos, os dogmas, e acabo por carregar a frieza triste do não, não deveria ter sido assim, não deveria ter deixado de ser.
Preciso ceder e acima de tudo preciso crescer, quando aprender a me enchergar em 3° pessoa, abandonando a visão de meu ego, e assistindo a minha vida e tudo o que passa ao redor dela, serei melhor, serei mais sincero, serei feliz.
E não conseguirei fazer isso enquanto somente se preocupar comigo

domingo, 4 de julho de 2010

Solteiro, sozinho e não serei mais nada.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Não esperava menos de dela.



Olhar funesto, frio e desolador, escondido sobre a manta que te cobre o rosto, escura, grossa, antiga, castigada, um trapilho que ha muito traz consigo, o sinal do tempo que passou, rasgada, pequenos buracos, foram as traças? fora o tempo? Tanto faz.
A roupa é exatamente como sempre sonhei, um manto enorme por sobre sua existência, parece planar sobre o chão, não vejo pés, nem a menos os quis ver.
Seu olhar me encantou, frio,vazio, me retirou todo o vestígio de esperança, o ar ao seu redor, causando o frenesi de uma solidão que não se parece passar, não se acredita que passará, como o convite para um caminho sem volta.
Não acreditando ainda, procurava em suas mãos, porem somente encontrei sua sombra por traz de seu manto, curvada no escuro, por sobre a cabeça, me fez lembrar a lua minguante, porem ao contrário, sua lâmina, castigada pelo tempo, porem brilhante e acima de tudo hipnotisante...
Foi exatamente o momento em que senti a agônia que achei ser capaz de suportar.
Mas minhas veias foram tomadas por um golpe gelado, como se o sangue me fosse extraido, o palpitar do coração por um instante não senti, o desespero tomou conta, pensei em correr, mas qual seria o motivo? Nunca havia sentido anda assim, tomei coragem de continuar, porém não haveria mais nada.
Em seguida o movimento de suas mão, o olhar perdido em mim, como se capaz de me traspor, um instante, um movimento, rapido e sorrateiro, poré a mim, foi a visão maior e mais dolodoras que poderia ter, a lâmina sendo movida por traz da vestimenta, um movimento preciso do pulso, tentei ver se era carne ou osso em sua mão, porém coragem não existia naquele instante.
A cada milimitro, que ganhava o movimento da foice, uma lembrança boa ou ruim, tanto faz, me retornava a mente, a cada instante a sensação de um fim esperado e inesperado, algumas duvidas seriam respondidas finalmente... ( onde irei agora? ELE existe realmente?). O medo, e o pavor, ao mesmo tempo se condicionavam em alívio...
Aquela fração de segundo parecia não ter mais fim, quando a ela encostou em meu pescoço, e senti o primeiro vestigio da dor que sentiria ou não, enfim, acordei, e lamentei profundamente por ser apenas um sonho... apenas um sonho...

segunda-feira, 22 de março de 2010

De que vale tudo isso, se você não esta aqui...
Um dia acordamos para um sorriso feliz e sincero, no dia seguinte esta ausencia é maior que a lembrança...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Depois a gente se sente sozinho, com um calor incomodo, ver que não melhora, não progride, simplesmente recua, féde, queima, inunda, emporcalha.
Machuca, aumenta, deixa marca, marca por dentro, por fora, marca.
Assopra essa dor, me refresca em desavensas, mata, destroi, desaba, mostra o que é, e continua, e ira continuar