domingo, 3 de abril de 2011

Aqui ela se quebra, o tilintar no chão é agudo e funesto, não ha outro som alem desse. Forte, e assim mesmo, tétrico, mata consigo o silencio e a duras penas a confiança, e ao cair não se debate, apenas afunda, em trevas de um olhar desfalecido, vazio, que carrega o maior asco que ja sentiu. E pro fim se aquieta, assim como sua própria existência, que consigo morre denovo.

sábado, 2 de abril de 2011

Cai dos ceus, com a vergonha da rejeição, pois, fui ingrato.
Mas em que? Em amar a ordem natural das coisas, sento que nasci antes, e em uma condição privilegiada?
Nasci glorioso, envolto pela luz, minha regente, uno, perfectum.
Não, podeira eu, ter recebido o meu valor, braço direito do criador, ser curvo diante de um mortal, de mortais. Claro que não, sou obra divina, e terei meu reino, nada do que cobro é mais do que me estava garantido.
Caminharei por "Infernos" e viverei angustias jamais esquecidas.
Pelo simples fato de aceitar o que sou, sou o mais glorioso dos anjos, esquecido pelos ceus, negado pelos demais, mas acima de tudo, sou aquele que mostra a você o que realmente é, Vazio.
Hoje morre em mim algo muito marcante, embaraçante e corrosivo.
Esse fui eu, vou contar como morri. Nascido de um monte de situações, todas elas muito intensas, sou a duvida.
A duvida do "dar certo", tenho em minha natureza todo desprezo pelo que desconheco, a amargura do que não posos ter, o sentimento desse vazio é muito maior do que o significado da palavra vazio.
Essa duvida tambem é conhecida como amor, o amor que pode ser o fogo que se arde sem se verm e o contentamento descontende.
Para falar a verdade, foi bom eu ter morrido, o amor, que sou eu, é desonesto, causa sensação de alivio e felicidade quando o bem amado esta perto, mas quando longe causa saudades, uma dor que passa despercebida, mas sentida em todos as direções da pessoa, do coração, da vida em outras palavras, eu ( amor), atuo de maneira ingrata, apareco enquanto o estado emocional esta estagnado, e o elevo a proporções colossais, mas o momento seguinte aonde a saudade impera é o mais cruel, a saudades faz sentir algo maravilhoso a principio, sendo esta, a saudade, a unica capaz de trazer de volta a vida, porém o instante seguinte ela mesma mata a recordação em um golpe seco e pronto, a mesma intensidade de trazer alguem distante proximo.