sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Não creio que veja nada alem disto
Escala de cinza, olhar indigesto
Que não perpetue ao menos um gesto
Que sua cabeça não perceba o cortiço

Que seja opaca e bruta a sua mente
Para transfigurar em duvida sua falácia
Na noite que protege a sua audácia
Não perceba a verdade expoente

E quando acordar do seu transe
Que olhe para o lado, o lado de dentro
E que se existir um deus em seu lamento
Que de suas lagrimas esse deus se canse

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