segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O vento


Ate agora vivi como o vento, sem forma, sem cor, sem imagem, uma passagem, não comum, não certa, não exata, apenas o passar. Assim como o próprio vento, que ao passar toca, mas não é tocado, não sente, as vezes frio, as vezes quente, apenas o vento. Um solitário entre os dias e as noites, acompanha as dores e os amores, sem ter para si um momento, dentre todas as tristezas há mais solitária é a do vento, por ser sempre único sozinho... Sozinho...

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