quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Na vida podemos perder o rumo e não procurar o próprio lugar, o próprio caminho, irrelevante, pois o traçar do destino se faz por si, o existir prevalece, uma pessoa boa vive nas memórias, quando é ótima pessoa estará viva nas saudades, aquele que marcou de maneira negativa se faz vivo nas magoas e amarguras, mesmo com tantas oportunidades existe a possibilidade de não se fazer valer o viver e para estes seu lugar esta guardado no esquecimento. Nem sempre podemos escolher o caminho, mas o aceite, mesmo que difícil, e sua oportunidade de traçar o próximo por escolha sua.
Você procura o seu caminho ou o seu lugar?

domingo, 4 de setembro de 2011

O olho vivo de um amor derradeiro,
Bate o sino verdadeiro,
O calor da noite escura e singela,
Bate o sino e chame ela.

O dia faz sentido, assim como a solidão,
Fique comigo indecisão.
O vento silvando em minha janela,
Sinto frio, olho a vela.

sábado, 13 de agosto de 2011

Não finjo sentir dor, o que dói e ter que fingir que não sinto...

Ao me ver no espelho...

Sinto-me em um lago, em um pedaço de terra "vazia" com trevas por todos os lados.
Sinto-me uma pedra que não brilha em meio a porções de diamantes reluzentes em rostos calados.
Sinto-me frio, perpetuo em minha agonia, abraçado por trevas de um mundo amargurado.
Sinto-me vazio, com a minha própria alma gélida, aclamando socorro, totalmente desesperado.

domingo, 3 de abril de 2011

Aqui ela se quebra, o tilintar no chão é agudo e funesto, não ha outro som alem desse. Forte, e assim mesmo, tétrico, mata consigo o silencio e a duras penas a confiança, e ao cair não se debate, apenas afunda, em trevas de um olhar desfalecido, vazio, que carrega o maior asco que ja sentiu. E pro fim se aquieta, assim como sua própria existência, que consigo morre denovo.

sábado, 2 de abril de 2011

Cai dos ceus, com a vergonha da rejeição, pois, fui ingrato.
Mas em que? Em amar a ordem natural das coisas, sento que nasci antes, e em uma condição privilegiada?
Nasci glorioso, envolto pela luz, minha regente, uno, perfectum.
Não, podeira eu, ter recebido o meu valor, braço direito do criador, ser curvo diante de um mortal, de mortais. Claro que não, sou obra divina, e terei meu reino, nada do que cobro é mais do que me estava garantido.
Caminharei por "Infernos" e viverei angustias jamais esquecidas.
Pelo simples fato de aceitar o que sou, sou o mais glorioso dos anjos, esquecido pelos ceus, negado pelos demais, mas acima de tudo, sou aquele que mostra a você o que realmente é, Vazio.
Hoje morre em mim algo muito marcante, embaraçante e corrosivo.
Esse fui eu, vou contar como morri. Nascido de um monte de situações, todas elas muito intensas, sou a duvida.
A duvida do "dar certo", tenho em minha natureza todo desprezo pelo que desconheco, a amargura do que não posos ter, o sentimento desse vazio é muito maior do que o significado da palavra vazio.
Essa duvida tambem é conhecida como amor, o amor que pode ser o fogo que se arde sem se verm e o contentamento descontende.
Para falar a verdade, foi bom eu ter morrido, o amor, que sou eu, é desonesto, causa sensação de alivio e felicidade quando o bem amado esta perto, mas quando longe causa saudades, uma dor que passa despercebida, mas sentida em todos as direções da pessoa, do coração, da vida em outras palavras, eu ( amor), atuo de maneira ingrata, apareco enquanto o estado emocional esta estagnado, e o elevo a proporções colossais, mas o momento seguinte aonde a saudade impera é o mais cruel, a saudades faz sentir algo maravilhoso a principio, sendo esta, a saudade, a unica capaz de trazer de volta a vida, porém o instante seguinte ela mesma mata a recordação em um golpe seco e pronto, a mesma intensidade de trazer alguem distante proximo.

domingo, 20 de março de 2011

O que não mata, deveria dar forças, a duvida deveria ser o primeiro passo, eu so preciso de uma resposta errada pra cair em tormento.
Só que o mais dificl é aceitar que com uma resposta certa posso botar tudo a perder.