sábado, 2 de abril de 2011

Hoje morre em mim algo muito marcante, embaraçante e corrosivo.
Esse fui eu, vou contar como morri. Nascido de um monte de situações, todas elas muito intensas, sou a duvida.
A duvida do "dar certo", tenho em minha natureza todo desprezo pelo que desconheco, a amargura do que não posos ter, o sentimento desse vazio é muito maior do que o significado da palavra vazio.
Essa duvida tambem é conhecida como amor, o amor que pode ser o fogo que se arde sem se verm e o contentamento descontende.
Para falar a verdade, foi bom eu ter morrido, o amor, que sou eu, é desonesto, causa sensação de alivio e felicidade quando o bem amado esta perto, mas quando longe causa saudades, uma dor que passa despercebida, mas sentida em todos as direções da pessoa, do coração, da vida em outras palavras, eu ( amor), atuo de maneira ingrata, apareco enquanto o estado emocional esta estagnado, e o elevo a proporções colossais, mas o momento seguinte aonde a saudade impera é o mais cruel, a saudades faz sentir algo maravilhoso a principio, sendo esta, a saudade, a unica capaz de trazer de volta a vida, porém o instante seguinte ela mesma mata a recordação em um golpe seco e pronto, a mesma intensidade de trazer alguem distante proximo.

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