quinta-feira, 7 de agosto de 2008


Há dias que não passam as horas, entediantes e sistemáticas, um segundo após o outro consumindo nossas forças, mas não tendo sentido algum.
Construindo um vazio mais insano e irreversível, cada palavra dita parece não ter sentido, cada lembrança se torna uma pagina virada no esquecimento da insegurança, tornando o que vejo tão sem brilho que não chegar nem a se parecer verdade.

Também irão de haver noites onde o desespero alienado a falta de sono tornam pequenas horas uma fúnebre caminhada ate o próximo clarear.
Alimentando a vulnerabilidade de uma mente perturbada por sonhos não tão convencionais que mesmo assim o acordar seria uma dor ainda mais intensa.

Ao poder ter uma escolha não e verdade que fugir seria uma boa!
Mas se ao menos poderíamos assim como uma densa camada de neblina desaparecer no ar sem vestígios, onde as dores e mas recordações fossem tragadas com ela...
Não para esquecermos elas... mas será que elas existem mesmo? Ou somos nos que as deixamos tão grandes?

Não vou buscar essa resposta mais só gostaria de sumir como esta neblina envolta pela dor que acompanha a solidão, de que com o vento seja esquecida, e num simples sopro não existir mais, quem sabe onde o vento me carregue seja melhor que aqui?

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